A morte
do ator Luiz Carlos de Araújo foi acidental, causada por uma
mistura do uso de antidepressivos, cocaína, álcool e de um saco plástico para
cobrir a cabeça, apontou laudo da Polícia Civil de São Paulo, revelado nesta
quarta-feira (22).
Segundo a perícia, a morte deve ter sido
causada pelo próprio ator enquanto ele fazia uma técnica de relaxamento chamada
de re-respiração com a ajuda do saco plástico.
A técnica, informou o legista, é usada
para diminuir respiração rápida e descontrolada em situações de ansiedade, para
"aumentar o teor de dióxido de carbono e diminuir o teor de
oxigênio".
"Tal prática pode ter como
complicação a asfixia por confinamento (troca do ar respirável por ar
irrespirável)", explica o laudo.
A polícia
considerava outras duas
hipóteses para a morte (suicídio ou homicídio), que
foram descartadas: “não foram observados sinais de constrição cervical externas
ou internas [enforcamento], mesmo após dissecção cuidadosa do pescoço da vítima
Luiz Carlos".
"A associação de antidepressivos,
cocaína e álcool, com consequente rebaixamento do nível de consciência,
associada ao confinamento foram às causas da morte", conclui o laudo.
Luiz
Carlos foi encontrado morto no
último dia 11 dentro de um apartamento sem sinais de
arrombamento, invasão por meio da sacada ou assalto de bens. O ator se destacou
por sua participação na novela Carinha de Anjo, do SBT, e em outras peças de
teatro. Ele tinha 42 anos.
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