O Senado rejeitou nesta quarta-feira (1º) a proposta que criava três novos programas, com regras trabalhistas mais flexíveis, para tentar estimular a contratação de jovens. Foram 47 votos pelo arquivamento da MP, e 27 pela aprovação.
Os programas voltados ao primeiro emprego e à qualificação profissional tinham sido inseridos pela Câmara em uma medida provisória, enviada pelo governo em abril, que tratava somente de uma nova rodada do programa de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato de trabalho durante a pandemia.
O
texto fazia parte das iniciativas do governo para tentar evitar demissões
durante o período da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus.
Senadores
contrários aos programas dizem que as iniciativas inseridas na Câmara, para
gerar mais empregos, acabavam retirando direitos trabalhistas;
Uma
medida provisória tem validade a partir do momento em que é publicada no
"Diário Oficial da União", mas precisa ser aprovada em até 120 dias
pela Câmara e pelo Senado para virar lei permanente.
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