O presidente da Associação Nacional dos
Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil), Marcos Antônio Nunes de Oliveira,
divulgou nota afirmando que as polícias militares “não podem ser empregadas de
forma disfuncional por nenhum governador, pois são instituições de Estado e não
de governo”.
Sem mencionar eventual emprego disfuncional por parte do
presidente da República, o comunicado soou como uma resposta apenas aos
governadores, que ontem debateram a preocupação do uso político das PMs pelo
movimento bolsonarista de 7 de setembro.
Ex-comandante da PM do DF no governo de Rodrigo Rollemberg
(PSB), Nunes de Oliveira ressaltou também que a corporação compõe “o esforço de
mobilização nacional para a defesa da pátria, a garantia dos poderes
constitucionais”.
“Nesses casos as polícias militares serão automaticamente
convocadas pela força terrestre federal para atuarem nesse contexto como força
auxiliar e reserva do Exército (…) Nossas instituições seguem e obedecem
rigorosamente a lei e não as vontades político-partidárias que tentam nos
relegar ao plano de milícias eleitorais ou guardas pretorianas. Nossa bússola é
a lei, o nosso cliente é o cidadão e a nossa principal missão é a paz social.”
O coronel aposentado é irmão do delegado Márcio Nunes de
Oliveira, que foi superintendente da PF em Brasília, na gestão de Rogério
Galloro, quando o ministro da Justiça e da Segurança Pública era Raul Jungmann.
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