Recebemos relatos através do CANAL do POVO de atos arbitrários cometidos pela gestão do prefeito Allyson Bezerra contra servidores públicos da Prefeitura de Mossoró.
Relato da senhora Karla Cartaxo, confira: (20+) Karla Alex | Facebook
Mossoró, 30 de agosto de 2021.
Local: Vigilância em Saúde/CCZ
Horário: 14h54
Quem me conhece sabe da minha índole, caráter, compromisso e zelo com o serviço público!
Conheço bem meus deveres e direitos enquanto servidora pública municipal! Mas, a partir do momento que algo vem para ferir, denigrir, perseguir e adoecer as pessoas, isso não é legal… sou mulher, mãe, esposa, profissional e ser humano, tenho uma vida, tenho uma família, tenho uma história, preciso e mereço RESPEITO!
Hoje dia 30/08/2021 eu e mais 3 colegas de trabalho fomos convocados para uma reunião que a princípio seria de trabalho, para planejamento de ações, segundo a informação repassada pelo diretor. Ao chegarmos e iniciar a reunião às 14h54 (reunião essa sem pauta de trabalho como tinha nos passado, a diretora do referido setor era trêmula, com sudorese, respiração ofegante, para dizer que desde que chegou e assumiu o seu cargo, já tinha recebido essa ORDEM, disse também que vinha tentando conversar com eles, mas que foi a ORDEM que veio lá de cima, tanto a diretora geral, como o diretor do local específico onde trabalhamos, afirmou que foi uma ordem lá de cima) sabe esse diretor, nem de Mossoró é, veio lá de Upanema chicotear com piadas, indiretas, ameaças, e comentários sérios os servidores!
Somos pessoas idôneas, de respeito, que cumprem seu papel na saúde pública.
O discurso apresenta-se bem contraditório, onde o gestor maior fala diariamente que os servidores devem e precisam ser bem tratados e devem tratar bem à população Mossoroense!
Será que essas pessoas que fizeram essa reunião, as palavras ditas lá naquele momento, pensaram nos danos morais, será que pensaram nas sequelas psicológicas que poderiam causar aqueles servidores?
Portanto, sabe a reunião que seria para um planejamento? a reunião de trabalho? Foi algo planejado para nos constranger, foi para adoecer a saúde mental e física daquelas pessoas ali convocadas, para dizer que o setor estava sendo encerrado e que aguardássemos o setor do RH nos ligar, e informar para onde vamos, sem argumentos, sem justificativas plausíveis… outro agravante: levaram/convidaram uma servidora de um outro setor para presenciar o nosso constrangimento no momento da reunião. (Colegas passaram mal, choraram, tiveram crise de nervos com a exposição desnecessária, foi humilhante)…
Vale salientar que os servidores do tal setor que eles encerraram as atividades, são servidores comprometidos, que tem postura ética, postura profissional, que tem vivência no serviço, tem uma história na saúde pública, trabalha e luta pelo SUS!
Somos capacitados, estudamos diariamente, temos um currículo (Lattes) com bagagem, o mínimo que merecemos é RESPEITO!
O assédio moral consiste na exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, geralmente repetitivas e prolongadas, durante o horário de trabalho e no exercício de suas funções, ofendendo assim sua dignidade ou integridade física.
O ambiente de trabalho dos servidores públicos no Brasil, Nordeste, Rio Grande do Norte, Mossoró, nem sempre vem sendo pautado por relações sadias, construtivas ou ainda se prevalece o senso de trabalho em equipe. Nem mesmo a estabilidade dos empregos públicos impedem situações de assédio moral dos servidores.
Atualmente, cresce no país relatos e causas judicializadas envolvendo provocações em local de trabalho, sarcasmos, zombarias e espécies de campanhas psicológicas com o objetivo de fazer da vítima uma pessoa rejeitada ou excluída dos demais membros de um órgão ou setor.
Difamações, abusos verbais, agressões, tratamentos frios e impessoais, perseguições políticas, troca de função, excesso de trabalho, alterações e transferências injustificadas de local de trabalho são exemplos de assédio moral que alguns servidores e empregados públicos estão sofrendo no exercício de suas funções.
Dentre as punições (em sentido amplo) arbitrárias e infundadas, há relatos de servidores que estão sendo destinados para funções sem qualquer relação ou importância com o cargo, ou ainda aqueles que são alocados em setores, prédios ou anexos muitas vezes utilizados para se “descartar” o servidor, subaproveitando e afastando esses de suas funções rotineiras. Ambas situações com claro objetivo de se ferir a moral e a saúde dos servidores.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), define a SAÚDE como: “Um Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de DOENÇA.”
Os servidores municipais da saúde estão adoecidos!
Alô Ministério Público!
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