Decepção total. É assim que militares do governo descreveram à coluna o
sentimento que impera nesta quarta-feira, 21, desde que veio à tona a
informação de que o presidente Bolsonaro decidiu substituir o general Luiz
Eduardo Ramos pelo senador e ícone do centrão, Ciro Nogueira (PP-PI), no
comando da Casa Civil.
Esse sentimento tem sido reverberado
nas redes em grupos de militares. Ministros do núcleo das Forças Armadas do
Palácio também fazem parte dos frustrados com a mudança. Apesar disso, não
deram nenhum sinal de que vão se rebelar contra a medida. Ao contrário.
Publicamente, Ramos diz que já está
em contato com seu sucessor e que nada mudará em sua relação com o presidente,
embora, nos bastidores, deixe evidente a sua chateação. O ministro da Defesa,
Braga Neto, foi outro que mostrou a aliados seu descontentamento com a mudança.
A famosa frase de outro militar “Se
gritar, pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantada pelo ministro Augusto
Heleno na campanha de 2018, passará bem longe do pleito de 2022.
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