A influencer morreu em 24 de janeiro, aos 26 anos, por complicações causadas por uma cirurgia de lipoaspiração feita pelo médico em um hospital privado de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Conforme o MPCE, Benjamim Alencar agiu de forma imprudente e negligente. O órgão acrescenta que o médico violou as regras técnicas da profissão e o dever jurídico de cuidado e proteção à integridade física, à saúde e à vida da paciente.
Na denúncia, a 2ª Promotoria de Justiça de Crato faz um resumo dos fatos ocorridos entre o dia da lipoaspiração e a data da morte de Liliane.
Segundo o Ministério Público, Benjamim agiu de forma imprudente ao conceder alta médica à vítima apenas 13 horas após o término do procedimento cirúrgico].
O médico, acrescenta o MPCE, foi também imprudente ao autorizar a saída da paciente do hospital mesmo diante de reiteradas queixas de fortes dores, sonolência e dificuldade até mesmo para se comunicar verbalmente.
Para o órgão, o médico ainda agiu com negligência durante o pós-operatório, visto que “não realizou um atendimento presencial sequer desde a precipitada alta médica, vindo a encontrar a paciente apenas no dia 17 de janeiro de 2021, na UTI onde Liliane estava internada, quando tinha por lei obrigação de cuidado com a vítima”.
A negligência de Benjamim ao não atentar e desconsiderar as reiteradas queixas de dor, sonolência e cansaço por parte da vítima, chegando a insinuar que isso era “manha” da paciente também fazem parte da ação do MPCE.
Crime na pauta.
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