A revista
The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar,
no título da matéria, que "a má gestão do Covid-19 pelo Brasil ameaça o
mundo". "Jair Bolsonaro tem muito a responder", disse o
subtítulo do texto. De acordo com a publicação, "mais contagiante que o
original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, P.1 alarma não
só o Brasil, mas o resto do mundo". "Foi detectada em 33
países", afirmou.
A revista disse que
"Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e
tentou impedir a publicação de dados". "Ele acaba de se despedir do
terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia.
As vacinas não são para mim, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a
encomendá-los, embora fabricantes como Pfizer e Janssen os tivessem testado no
Brasil", complementou.
Segundo a reportagem, "em 23
de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158,
Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no
Brasil".
"No entanto, enquanto o
distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça
à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal
contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais
rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil - e para o mundo",
disse.

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