O ministro Marco Aurélio Mello disse ao Estadão que é “condenável” o fato de o cartório onde Flávio Bolsonaro registrou a compra da mansão ter omitido informações da escritura do imóvel.
O cartório, como mostramos, rasurou os valores referentes à composição da renda de Flávio e da esposa Fernanda. Também omitiu dados como os números dos documentos de identidade, CPF e CNPJ das partes envolvidas.
“É tudo muito ruim em termos de avanço cultural. A boa política pagou um preço incrível, abandonando a transparência e a publicidade. Algo condenável a todos os títulos”, afirmou o ministro do STF.
“Vem-nos da Constituição Federal, do artigo 37, que atos administrativos, como no caso o ato do cartório, são públicos, visando ao acompanhamento pelos contribuintes e a busca de fiscalização que desague na eficiência. É incompreensível a omissão. E por quê? Por que omitir? Há alguma coisa realmente que motiva esse ato, porque nada surge sem uma causa.”
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