O nome de Michel Temer entrou na roda dos possíveis convidados para um ministério modificado. Ele iria para o Itamaraty, substituindo o cataclísmico Ernesto Araújo.
Um retorno de Temer a Brasília como chanceler seria êxito garantido, porque depois de Araújo qualquer coisa serve. O ex-presidente nunca se meteu em fantasias diplomáticas, teve uma boa relação com Joe Biden e o chinês Xi Jinping. Ambos sabem que o doutor não é pancada.
Biden esteve no Brasil em 2016, como vice-presidente, e reuniu-se com Dilma Rousseff por duas horas. O vice Temer foi deixado de fora e, a convite de Biden, visitou os EUA meses depois.
Temer é um pajé do centrão e vem ajudando nas costuras para a presidência do Senado. Quando o governo de Dilma Rousseff começou a fazer água, ela o colocou na coordenação política do Planalto. Temer costurou acordos e foi fritado pelo comissariado petista. Deu no que deu.
À época, ele se queixava que fazia combinações usando seu crédito e foi deixado ao sol. A prudência recomenda que corte seu cartão caso retorne a Brasília.
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