O corpo de Diego Armando Maradona começou a ser velado por volta das 6h desta quinta-feira (26) na Casa Rosada, a sede do governo da Argentina.
Nas primeiras horas, a entrada
do público no local tem sido marcada por pequenos tumultos devido
à quantidade de pessoas.
Por
volta das 7h30, houve um princípio de confronto entre a polícia e torcedores
que foi controlado. Algumas
grades que cercam a Casa Rosada chegaram a ser arremessadas por torcedores.
Muitos tentavam entrar ao mesmo tempo no
local, mas o fluxo é controlado na porta do palácio presidencial. Por volta das
8h, a situação era mais calma no local.
Dentro do palácio presidencial, torcedores emocionados jogam
flores e camisetas sob o caixão, que está fechado e coberto pela
bandeira da Argentina e por camisas da seleção e do Boca Juniors.
O governo do presidente Alberto Fernández declarou
luto oficial de três dias, e estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas
participem do funeral.
Uma multidão saiu às ruas de Buenos Aires em plena pandemia para
lamentar a morte do ídolo.
A Argentina é o nono país com mais
casos de Covid no mundo (quase 1,4 milhão) e e o décimo em número de mortes
(37,7 mil).
Maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Maradona morreu aos 60 anos,
após sofrer uma parada cardiorrespiratória em casa.
O
corpo de Maradona chegou à Casa Rosada por volta de 1h30. Sua mulher, Claudia,
e seus filhos estão no local, e a cerimônia foi realizada primeiro com a
presença dos familiares.
A imprensa argentina diz que jogadores da
seleção argentina de 1986, que ganharam a Copa do México junto com o craque
argentino, também estão no palácio presidencial.
O sepultamento será nos Jardins de Bella
Vista, na mesma capela onde foi realizado o velório do ex-presidente argentino
Néstor Kirchner, que morreu há dez anos.

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