Testemunhas ouvidas
pela 35ª DP (Campo Grande) no inquérito que apura a produção de vídeos de
pornografia infantil pelo alemão Klaus Berno Fischer disseram que crianças eram
penduradas no teto do estúdio usado pelo criminoso, por meio de algemas e
roldanas e, assim, aconteciam os abusos.
“As informações se confirmam diante dos
vídeos que nós vimos de cunho sexual. A característica de lá era de
sadomasoquismo”, disse em entrevista ao DIA, Luis Maurício Armond, o delegado
que investiga o caso.
Entenda
Klaus estava sendo procurado pela polícia após ser apontado como dono de um
estúdio especializado em pornografia infantil em Santíssimo, Zona Oeste do Rio.
No local havia brinquedos como balanço e gangorra, além de objetos de
sadomasoquismo. A maioria das vítimas do alemão tinha menos de 14 anos.
As crianças eram aliciadas por duas
pessoas em favelas, segundo o investigador, atraídas por brinquedos, bens e
dinheiro. A residência fica em uma área de mata em frente à comunidade Cavalo
de Aço e possuía três cômodos para filmagens.
Na última quinta-feira, o criminoso foi
preso em um sítio em Seropédica, na Baixada Fluminense. Há suspeitas de que uma
empresa de turismo que pertencia a Klaus também fosse usada para realizar
abusos sexuais. O destino do material gravado seria a Alemanha.
Fischer foi autuado por estupro de
vulnerável e pelos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que
tipificam o crime de produção e venda de material pornográfico envolvendo crianças
ou adolescentes.
Monstro...
Caroline Freitas
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