A CGU estudou as 19,8 mil contratações realizadas para combater o novo
coronavírus e projetou em R$ 1,9 bilhão o sobrepreço aplicado em compras
desde fins de março. No total, os contratos celebrados pelos entes
federativos somam a cifra de R$ 13 bilhões.
O órgão considerou a compra de respiradores, máscaras, aventais,
medicamentos e equipamentos, bem como custos para gestão de hospitais de
campanha em 357 municípios e entes federativos, informou neste domingo O
Globo.
O jornal revelou que, para calcular o sobrepreço, a CGU considerou
valores acima do que poderia ser considerado o preço mediano dos
produtos. Ou seja, os gastos mais altos e mais baixos foram excluídos do
cálculo, obtendo-se assim o preço típico de um produto na pandemia.
Por um lado, o aumento da demanda por equipamentos e medicamentos e a
urgência provocaram a ocorrência de preços mais altos. Por outro lado,
segundo o estudo, haveria também indícios de má-fé entre empresas e
agentes públicos.
CGU...
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