A Marinha e servidores públicos locais recolheram fragmentos de óleo
em pontos do litoral do Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia, na região
Nordeste, e do Espírito Santo, no Sudeste.
Em nota divulgada nesta quarta-feira(01), a Marinha informou que na
praia de Tabatinga, no Rio Grande do Norte, foram retirados três quilos
da substância, de origem ainda desconhecida, que chegou à areia em
pequenas porções.
Ontem, em Alagoas, foram recolhidas 200 gramas do produto na praia
Lagoa do Pau, em Coruripe, e 150 gramas na Praia da Bica, em
Japaratinga, além de 10 gramas na praia de Peroba, em Maragogi.
Também foram colhidas 200 gramas do material poluente na praia Jardim
de Alah, em Salvador (BA) e mais 54 gramas na praia de Guriri, em São
Mateus (ES).
Além da Marinha, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) continuam monitorando a situação.
De acordo com a Marinha, as amostras do material recolhido estão
sendo enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante
Paulo Moreira, em Arraial do Cabo (RJ) e os testes já realizados indicam
que o material é do mesmo tipo do óleo que, em 2019, surgiu em alto-mar
e poluiu praias, costões, manguezais e outros habitats de todo o
litoral do Nordeste, além de alguns locais do Espírito Santo e da costa
norte do Rio de Janeiro.
Por meses, órgãos públicos recolheram toneladas de material poluente.
Após alguns meses sem qualquer registro de novas ocorrências e sem que
as autoridades descobrissem a origem o óleo, fragmentos da substância
voltaram a ser encontrados no último dia 19.
Para especialistas, depois de permanecer em repouso no fundo do mar, o
produto voltou a se soltar devido à ação das correntes marítimas
combinada a fatores meteorológicos que, juntos, revolveram o leito do
oceano, carregando o óleo.

Marinha.
Agência Brasil
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