O pai da menina Rayanne Lopes, de 10 anos, tentou protegê-la
quando foi baleado na madrugada de domingo (28), no Rio de Janeiro. A
garota chegou a ser socorrida em uma Unidade de Pronto Atendimento
(UPA), mas não resistiu aos ferimentos. As informações são do jornal
Extra.
Já o pai dela foi atingido com um tiro nas costas e transferido para o
Hospital municipal Souza Aguiar, onde foi operado e está em estado
estável.
Além de Rayanne, outras quatro pessoas também morreram:
Yuri Lima Vieira e Yan Lucas Soares Gomes, ambos de 23 anos, Josué de
Oliveira Xavier, de 20, e Antônio Marcos Barcelos Pereira Júnior, de 22
anos.
Segundo a Polícia Civil, ao todo 12 pessoas foram baleadas. Os
feridos foram transferidos para os hospitais municipais Salgado Filho,
Lourenço Jorge, Pedro II, Souza Aguiar e Evandro Freire.
De acordo com testemunhas, quatro homens portando fuzis saltaram de
um carro preto atirando. Os tiros tiveram como alvo uma festa junina que
acontecia em Anchieta, na zona norte do Rio. A polícia já sabe que
havia um conflito na região entre as facções que dominam o Complexo do
Chapadão, na Pavuna, e as favelas Az de Ouro e Tatão, em Anchieta.
Tragédia anunciada
Nas redes sociais, um áudio de um morador dizendo que o crime era uma tragédia anunciada viralizou.
“O negócio ficou feio. Tive que voltar de marcha à ré. Ali era uma
tragedia anunciada. Esses malucos ficam mandando recadinho para os
moleques do outro lado, falando que vão invadir, matar, fazer e
acontecer. Aí faz festinha junina e fica todo mundo ali desguarnecido,
sem uma peça, sem nada”, diz o morador no áudio.
“Quem acaba sofrendo é quem não tem nada a ver. Vai fazer o que ali?
Ali não é uma festa familiar, a verdade é essa. Quem conhece ali sabe o
que estou falando. Está no lugar errado e na hora errada. A garotinha de
dez anos tomou tiro no peito e morreu”, finaliza. A Delegacia de
Homicídios (DH) investiga o caso.
Triste.
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