O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), citado em investigação
do MP-RJ (Ministério Público do Rio) que apura um suposto esquema de
rachadinha — prática de devolução de parte de salários de servidores —
se posicionou na tarde deste sábado (20) em nota enviada por sua defesa.
O texto diz que o político é vítima de uma campanha de difamação
orquestrada por um grupo político. Mas não diz quem faz parte desse
grupo nem fornece maiores detalhes sobre a suposta ligação desses
políticos com a investigação do MP-RJ, que resultou na prisão de
Fabrício Queiroz, seu ex-assessor, detido na quinta-feira em Atibaia-SP.
Queiroz é apontado como o operador da rachadinha na Alerj (Assembleia
Legislativa do Rio), quando Flávio ainda era deputado. Em nota, a
defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda alega
inocência, garante que seu patrimônio é compatível com os seus
rendimentos e diz acreditar na Justiça.
Na investigação que resultou na prisão de Queiroz, o MP-RJ rastreou
pagamentos de mais de 100 boletos do plano de saúde da família do
político e de mensalidades escolares de suas duas filhas pagos com
dinheiro que não corresponde com a movimentação financeira das contas
bancárias dele ou de sua esposa, Fernanda Bolsonaro. Os depósitos
equivalem a um valor de R$ 260 mil.
Abaixo, a íntegra da nota:
“O senador Flávio Bolsonaro é vítima de um grupo político que tem
patrocinado uma verdadeira campanha de difamação. Essas pessoas têm
apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição.
Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a
acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações
feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente
compatível com os seus rendimentos. Tudo ficará inequivocamente
comprovado dentro dos autos. A verdade prevalecerá”.
Esse é "Santo" seu moço.
UOL
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