O Exército da Índia confirmou, nesta sexta-feira (19), que 76
soldados ficaram feridos na segunda-feira passada, durante o pior
conflito na fronteira com a China em 45 anos, no qual morreram 20
integrantes das Forças Armadas indianas e que aumentou a tensão entre os
países.
Nenhum dos 76 soldados feridos “está em estado crítico no momento,
todos estão estáveis”, afirmaram à Agência Efe fontes do Exército
indiano. Segundo os informantes, 18 soldados permanecem em um hospital
em Leh, perto do local do incidente na fronteira ocidental no Himalaia
entre China e Índia, e 58 em outros centros.
O grupo de soldados internados em Leh “ficará de baixa por 15 dias”, enquanto o resto “deve voltar ao trabalho em uma semana”.
Todos ficaram feridos durante o “grave confronto” com militares
chineses na noite de segunda-feira no vale de Galwan, no Himalaia
ocidental.
China não confirma mortos ou feridos
O incidente ocorreu durante uma desescalada militar combinada por
ambos os países em 6 de junho, após outro conflito no início de maio,
que não deixou vítimas, na linha divisória entre a China e o estado
indiano de Sikkim, no norte.
Embora o governo da Índia tenha afirmado que as forças chinesas
também tiveram baixas, Pequim ainda não confirmou a informação. O caso
elevou a tensão entre os países, que se reuniram nesta semana para
tentar atenuar o conflito, apesar das acusaçoes mútuas sobre a
responsabilidade pelo incidente.
O governo indiano acusou o vizinho de romper “unilateralmente o
status quo” da fronteira, enquanto a China disse que os soldados da
Índia entraram de forma ilegal no território e “provocaram e atacaram”
militares.
Só faltava essa seu moço.
R7, com EFE
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