Na última
quinta-feira, 25 de junho, o foragido da Justiça PATRÍCIO GARCIA, por via
telefônica, concedeu entrevista ao radialista e blogueiro SIDNEY SILVA, dentro
do programa “Cidade Alerta”, da Rádio Rural FM de Caicó. Nessa entrevista,
PATRÍCIO, pessoa que vive à margem da lei, bandido por profissão, fez pesadas
acusações contra a minha pessoa, e também dirigiu acusações à Polícia do Rio
Grande do Norte. PATRÍCIO disse que a Polícia norte-rio-grandense persegue a
família Garcia; que ele é perseguido; que “metade da Polícia do Rio Grande do
Norte é comprada”. A mim, PATRÍCIO dirigiu as acusações de tentar matar por
três vezes seu tio AILTON GARCIA dentro de um Fórum da Justiça; fazer parte de
um consórcio de bandidos do qual fariam parte as famílias BRITO e MORAIS; e, o
mais grave, que eu seria o mandante do assassinato de RAIMUNDO GONÇALVES DE
LIMA NETO, popularmente conhecido em Janduís como NETO DE NILTON ou NETINHO,
que era declaradamente pré-candidato a prefeito de Janduís. Depois dessas
acusações no programa radiofônico apresentado por SIDNEY SILVA, elas se
espalharam rapidamente, porque também foram veiculadas no próprio BLOG SIDNEY
SILVA, no programa “Cidade Alerta” da TV TROPICAL (afiliada da REDE RECORD DE
TELEVISÃO no Rio Grande do Norte), em telejornais da INTER TV (afiliada da REDE
GLOBO DE TELEVISÃO no Estado), no BLOG DO JOÃO MARCOLINO, dentre outros
veículos de comunicação. Além disso, a velocidade de propagação de notícias –
verdadeiras ou falsas – pela internet levou essas graves acusações aos mais
longínquos lugares. Ignorando uma regra básica do bom jornalismo, praticamente
todos os veículos de comunicação que divulgaram as acusações de um FORAGIDO DA
JUSTIÇA contra a minha pessoa não me procuraram para me ouvir, quando é sabido
que, num fato dessa natureza, todos os interessados, ou todos os lados, devem
ser ouvidos. Apenas o BLOG DO JOÃO MARCOLINO me concedeu um breve direito de
resposta, permitindo que eu negasse as acusações a mim dirigidas. Mas agora
venho, de consciência limpa, com a mente tranquila e com a sobriedade dos
justos e corretos, rebater uma a uma as acusações injustamente lançadas contra
a minha pessoa por PATRÍCIO GARCIA
E começo
destacando que PATRÍCIO NÃO É PERSEGUIDO, MAS PROCURADO PELA POLÍCIA E PELA
JUSTIÇA, porque, ele sim, é acusado de integrar um grupo de extermínio
responsável pela morte de vários pais de família em Janduís e região, como
também na grande Natal, cujos fatos são objeto de investigação policial, além
da prática de diversos e graves outros atos criminosos. A Polícia potiguar
certamente se manifestará diante de tantas acusações que lhe foram dirigidas
também por PATRÍCIO GARCIA. Dizer que “metade da Polícia do Rio Grande do Norte
é comprada”, como disse esse foragido da Justiça, é uma acusação gravíssima, na
qual, porém, nenhum cidadão de bem acreditaria, pois vemos diariamente o bom
trabalho realizado pelas Polícias Civil e Militar deste Estado, mesmo com as
muitas dificuldades estruturais e de efetivo que ambas enfrentam há décadas.
Sou filho de BENEDITO TARGINO DO RÊGO, que, além de mim, gerou mais nove
filhos. A todos, nosso pai cuidou de educar, ensinar o caminho do que é
correto, doutrinar valores sociais e morais sólidos e, principalmente, ganhar o
próprio sustento honestamente, à custa do trabalho digno. E assim, eu e meus
irmãos e irmãs, sempre vivemos: tementes a Deus, obedientes à lei, trabalhando
honestamente, constituindo também nossas próprias famílias; enfim, vivemos
cuidando das nossas vidas da forma correta, legal e honesta. O mesmo não se
pode dizer de PATRÍCIO GARCIA, sujeito afeito a práticas delituosas, nômade
fugitivo das forças da Lei e da Justiça. Vivendo em Janduís há cerca de
sessenta anos, a nossa família nunca teve qualquer inimizade com qualquer
pessoa de outra família, muito menos com a família GARCIA. Pelo contrário,
sempre houve respeito de nossa parte para com a família GARCIA. Quanto a mim,
busquei no trabalho uma das razões de vida, ao lado do amor à família e do
respeito a todos, e nesse desiderato fui trabalhador do sistema bancário,
servidor da Prefeitura de Janduís e conto com trinta e cinco anos de serviços
prestados ao Poder Judiciário, tendo trabalhado na Justiça Eleitoral do Rio
Grande do Norte e sendo servidor efetivo do Tribunal de Justiça
norte-rio-grandense, o que muito me honra, porque, como tal, dou também a minha
contribuição à sociedade. No meu trabalho, sempre busco o fazer o bem e agir
corretamente. Não tem o menor cabimento a acusação de que por três vezes tentei
matar dentro de um Fórum de Justiça a pessoa de AILTON GARCIA, tio de PATRÍCIO.
AILTON realmente esteve no Fórum onde eu trabalhava
por uma
ou duas vezes, para participar de audiência na área do Direito de Família.
Esteve escoltado pela Polícia Militar, sob o comando do então Sargento e agora Sub-Tenente
TÁRCIO, lotado na Companhia de Polícia Militar de Campo Grande-RN. Eu não tinha
qualquer motivo nem a intenção de tentar matar AILTON, nem teria como fazer
isso dentro de um Fórum de Justiça, em dia de audiência, onde havia outros
servidores trabalhando, policiais na escolta do próprio AILTON, um policial
militar que sempre existe de serviço no Fórum e outras pessoas aguardando para
também participarem de audiência. Esse cenário real, de um dia-a-dia forense,
por si só desmente essa infundada acusação de PATRÍCIO GARCIA. Nunca sequer fui
chamado a uma Delegacia de Polícia Civil para prestar qualquer depoimento a
respeito, porque nunca tentei matar o senhor AILTON GARCIA, tio do foragido de
Justiça PATRÍCIO GARCIA. O próprio AILTON nunca me acusou de o tentar matar!
Sobre o assassinato de RAIMUNDO GONÇALVES DE LIMA NETO, conhecido por NETO DE
NILTON ou NETINHO, pré-candidato a prefeito de Janduís, tenho a dizer que senti
a dor da sua morte juntamente com a sua família e com todos os cidadãos de bem
de Janduís. NETINHO era do meu ciclo de amizades, e com ele nunca tive qualquer
problema, fosse pessoal ou familiar. Não existia entre nós nenhuma divergência,
muito menos um motivo para que eu fosse o mandante da sua morte brutal, que
abalou a todos nós de Janduís que vivemos sob a sombra da lei, mas que
certamente agradou aos pensamentos maus e egoístas dos que vivem como
fora-da-lei. Nunca enveredei pela política partidária, pois nunca disputei
qualquer mandato eletivo, e também por isso eu não era adversário político de
NETINHO. Apesar do enorme rol de amigos que tenho em Janduís, nunca achei que
isso me rendesse dividendos eleitorais, e assim pensando nunca almejei uma
disputa eleitoral. NETINHO era sujeito de bom coração, bom caráter, exemplo de
honestidade, amigo de todos, inclusive de mim. Enfim, eu não tinha nem vontade
nem qualquer razão para ser o mandante da sua morte. A propósito, há um
delegado de Polícia Civil especialmente designado para apurar o assassinato de
NETINHO, e, do pouco que sei por ouvir dizer, porque o Inquérito Policial é
sigiloso, pessoas foram ouvidas e as investigações prosseguem. De minha parte,
torço para que as investigações prossigam e que a Polícia Civil ou o Ministério
Público realmente descubra quem assassinou NETINHO, pois a justiça precisa ser feita
nesse lamentável episódio de Janduís
Também
não sou membro de organização criminosa, da qual, segundo acusou o foragido da
Justiça PATRÍCIO GARCIA, eu seria parte, juntamente com membros das famílias
MORAIS e BRITO. Quem é envolvido com quadrilha é PATRÍCIO GARCIA, não eu! De
fato tenho amizade com as duas famílias mencionadas, e tenho laços afetivos de
vida conjugal com uma pessoa da família BRITO, minha companheira de todas as
horas, parte da minha família. Tenho, sim, amizade com membros das famílias
MORAIS, BRITO, e com dezenas de outras famílias de Janduís, repletas de pessoas
de excelentes condutas sociais, porque simplesmente conquistei essas amizades
ou fui conquistado por elas. Mas amizade nunca foi sinônimo de associação
criminosa, que é uma entidade informal do crime da qual PATRÍCIO GARCIA tem
profundo conhecimento, porque é acusado de diversas práticas criminosas. Sou,
sim, solidário à família MORAIS, pelo assassinato brutal de VALDECIR MORAIS e
de outra pessoa ligada àquela família. Mas a minha solidariedade não passa
disso: de lamentar junto e também sentir a dor dessas perdas. Como família, nós
também tivemos uma perda irreparável, que foi meu irmão FRANCISCO BEZERRA
TARGINO, carinhosamente chamado de CHICO BOI, brutalmente assassinado por
pistoleiros, em plena via pública, à luz do dia, atingido por cerca de trinta
tiros de arma de fogo. Choramos até hoje a morte de CHICO BOI, mas mesmo diante
disso não tive por conduta a que não fosse a de buscar os meios legais para
elucidar a questão, até hoje não desvendada. Eu e minha família buscamos a
Polícia e o Ministério Público, e continuamos acreditando que, mais cedo ou
mais tarde, a justiça será feita no caso da morte do meu irmão. PATRÍCIO GARCIA
não age sozinho. É marionete numa trama em que outras pessoas, por interesses
diversos, mesquinhos e injustos, agem sorrateira e solidariamente, no intuito
de prejudicarem ainda mais muitas pessoas de bem de Janduís e de Municípios
próximos. Sou cidadão de bem, trabalhador, membro de famílias – TARGINO,
BEZERRA, FERNANDES e RÊGO – que muito me orgulham, tenho endereço certo
(diferentemente de PATRÍCIO GARCIA), e estou à inteira disposição das
autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que se façam
necessários. Não temo a verdade, porque vivo com ela. Não sou bandido, nem
mandante de crimes, nem assaltante, nem de qualquer forma descumpridor da Lei
Penal brasileira. Por isso estou
tranquilo
diante das muitas acusações inverídicas que contra mim foram lançadas por
PATRÍCIO GARCIA. Adotarei as medidas legais pertinentes, porque tive meu nome
envolvido em acusações absurdas e caluniadoras, e provavelmente adicionarei
mais um ou dois processos judiciais para PATRÍCIO GARCIA responder, além dos
muitos procedimentos nos quais ele já é investigado. Vou começar pugnando aos
mesmos veículos de comunicação que divulgaram tantas acusações sem me ouvirem,
que eu possa me utilizar, com o mesmo destaque, do direito de resposta, nos
termos do artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal, e da Lei Federal nº
5.250, de 9 de fevereiro de 1967. Quem me conhece – e Janduís me conhece bem -,
sabe quem é o bandido nessa história. E não sou eu!
Janduís-RN,
27 de junho de 2020. ESPEDITO BEZERRA TARGINO
Meu amigo Neto de Nilton.
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