O advogado Frederick Wassef, dono da casa em Atibaia onde o policial
aposentado Fabrício Queiroz foi preso, no último dia 18, assumiu pela
primeira vez, em entrevista à revista "Veja" publicada nesta
sexta-feira, que escondeu o ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro.
Segundo ele, a medida tinha como objetivo proteger o presidente Jair
Bolsonaro e o filho, o senador Flávio (Republicanos-RJ), já que Queiroz
poderia ser assassinado “por forças ocultas” e com isso a família do
presidente seria investigada.
- Eu prestei um favor ao Poder Judiciário do Rio de Janeiro e ao
Ministério Público do Rio de Janeiro porque hoje eu acredito que, se
Queiroz não estivesse num lugar mais tranquilo, eu acho que hoje ele
não estaria vivo. E o presidente Bolsonaro ou a família Bolsonaro
estariam sendo investigados por um suposto assassinato. Uma fraude, como
já disse, parecida com aquela da Marielle ou do Adriano da Nóbrega” -
afirmou.
Ao assumir que abrigou o ex-militar, Wassef contraría o
que vinha falando nas últimas entrevistas. Questionado pelo "Jornal
Nacional" da TV GLOBO no início da semana se tinha emprestado a casa ao
ex-assessor, ele afirmou que não, porque não tinha o telefone de Queiroz
e nunca tinha trocado mensagens com ele. Em setembro de 2019, em
entrevista à GloboNews, ele já tinha dito que não sabia o paradeiro do
ex-policial porque não era advogado dele. A revista não questionou estas
contradições.
Nossa...
O GLOBO
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