Segundo o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, na decisão que
autorizou a Operação Placebo, Wilson Witzel tinha o “comando” da
estrutura que teria dado suporte a supostas fraudes e irregularidades em
contratos firmados pela Secretaria da Saúde do governo do estado
durante a pandemia de Covid-19.
De acordo com o magistrado, com base no conteúdo das
investigações, “WW mantinha o comando das ações (auxiliado por HW),
tendo seu secretário ES delegado funções a GN, criando-se a estrutura
hierárquica que deu suporte aos contratos supostamente fraudulentos”.
“WW” e “HW” são, respectivamente, Wilson e Helena Witzel, a
primeira-dama do estado. O ex-secretário de Saúde Edmar Santos é
identificado como “ES”, enquanto “GN” é Gabriell Neves, ex-subsecretário
de Saúde, preso no início do mês.
“A medida cautelar de busca e apreensão se faz necessária no caso em
análise, uma vez que a diligência poderá garantir a localização e
apreensão de variada documentação (física e eletrônica) em poder dos
investigados”, anota Gonçalves.
O ministro do STJ afirma ainda que é necessário cumprir os mandados
de busca e apreensão imediatamente, pelo fato de alguns dos investigados
terem “conhecimento jurídico”. Witzel é advogado e ex-juiz federal.
Eita "RJ" sem sorte seu moço...
O Antagonista
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