Duas vezes condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de
dinheiro, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Lula tem futuro
sombrio: os recursos vão demorar, mas advogados experientes acham que
até meados 2022 ele estará atrás das grades, acompanhando a campanha
eleitoral à distância. Ele deixou de ser réu primário, agora terá de
somar as suas penas e dividir por seis, para ter progressão de regime:
terá de cumprir, no mínimo, 3 anos e 11 meses em regime fechado.
São 8 anos e 11 meses do primeiro caso mais 17 anos e um mês no segundo, menos os 580 dias já cumpridos: sobram 23 anos e meio.
Lula queria adiar o julgamento do recurso alegando depoimento pífio
de Sergio Moro. No besteirol protelatório, vale até falar mal da mãe.
Recursos de Lula serão recebidos pelo rigoroso Felix Fischer,
ministro relator prevento, que já analisa outros casos da Lava Jato no
STJ.
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CLÁUDIO HUMBERTO
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