Na madrugada desta quinta-feira (8), um caso de agressão chocou a
internet. Um homem gravou e compartilhou nas redes um vídeo dele
agredindo a mulher depois de dopá-la, conteúdo que rapidamente se
espalhou pela web.
Gizelly Bicalho(FOTO EM DESTAQUE), participante do BBB 20 e advogada
criminal, usou seus Stories para falar sobre o caso e afirmou já ter
tentado entrar em contato com a moça para ajudá-la.
“Eu estava indo dormir e eu vi o que aconteceu coma Sabrina aqui no
Instagram, essa moça que foi dopada e agredida pelo companheiro Eu estou
chocada, estou apavorada. O cara filmou, eu não consegui ver o vídeo.
Mandei um direct para Sabrina, mas quem tiver o contato dela, não sei se
ela vai conseguir ver direct, comentei a foto dela. Queor muito ajudar
essa menina, essa moça, essa mulher. Não sei nem se vou conseguir dormir
depois dessa cena horrorosa que vi. Gente, durante esse tempo de
quarentena os casos de violência doméstica aumentaram muito, isso é
muito sério. E o caso da Sabrina é só um em meio a tantos que estão
acontecendo no Brasil”, afirmou Gizelly em uma série de vídeos.
O CASO
Na última quarta-feira (6), um homem compartilhou em seu perfil no
Instagram uma série de fotos de vídeos agredindo sua mulher depois de
dopá-la, confirmando os atos na legenda, além de afirmar que estava
deixando uma dívida no nome dela.
O perfil da mulher, Sabrina, foi encontrado e ela fez um longo relato
sobre sua situação, que aconteceu durante uma viagem para um chalé
pouco antes dos dois se separarem.
Ela conta que o ex-marido tinha diversos problemas com drogas e
bebida e chegou a ser preso por dirigir sob influência, e que estava
drogado na noite das agressões. Hoje o homem está internado em uma
clínica de reabilitação.
Sabrina afirmou ainda estar sendo ameaçada pela família do ex-marido,
que ela conta ter ficado do lado dele após o ocorrido. “A mãe dele que
me tinha como uma filha foi pagar motel com duas prostitutas pra ele
enquanto eu quase morria”, escreveu em parte do texto.
Nos Stories, ela ainda expôs áudios enviados pelo pai do ex-marido a
ameaçando, afirmando que o ex-sogro pretendia “tirar o filho que é
dependente químico da clínica para ele resolver o problema dele comigo”.
Leia o relato na íntegra:
“Todos que me conhecem de verdade, sabem o quanto que trabalhei e
trabalho pra conquistar minhas coisas. Sabem que abri mão da minha vida
pra ajudar Keko a sair das drogas, fui cega durante anos vivendo em um
relacionamento abusivo. Fiz tudo o que eu podia pra ajudá-lo. No entanto
ele decidiu ir para o caminho das drogas. Durante a separação ele me
dopou me agrediu, acabou com o meu nome. Tínhamos rota de semi joias
juntos e tudo era no meu nome, ele gastou tudo em droga. Me deixou
endividada. A máscara da família dele caiu, que ficou a favor dele, a
minha sogra que me tinha como uma filha nem deu as caras com o
acontecido. Fui Salva pelo o recepcionista do chalé. A mãe dele que me
tinha como uma filha foi pagar motel com duas prostitutas pra ele,
enquanto eu quase morria, até ele ser preso por dirigir embriagado e
drogado. Desacato à autoridade. A ficar doido na casa das pessoas em
Natal, que decidiram internar. Porque a lei Maria da Penha nada fez até
agora. Na primeira internação dele paguei todos os cheques que no tempo
era no nome da mãe dele, comprei terrenos ao pai dele que se nega a me
devolver. Reformei a casa, pagava carro enquanto ele vivia deitado ou na
farra se fazia muito era dirigir. Trabalhava até de madrugada, montando
pano fazendo de tudo para termos um futuro. Cega em um relacionamento
abusivo de anos cheguei quase a morte. Hoje estou passando por uma
depressão pq quando durmo lembro dessas cenas. Que ele fez questão de
filmar enquanto estava drogado e mandar para as pessoas. Mesmo com
provas e testemunhas estou lutando na justiça. Mulher nenhuma merece
passar por isso. Todas as vezes que tento subir um degrau acontece algo
pra me despedaçar por dentro. Mulheres que passam por qualquer tipo de
abuso procurem ajuda. Mas saiam dessa. A pessoa que eu amava foi a que
mais me machucou. A mãe dele que é mulher que já foi desrespeitada
várias vezes por o próprio filho, está lutando a favor do machismo e o
pai me ameaçando, quando o filho deles mas precisava deles nem as caram
deram, disseram que não podia ir pra Natal, nas recaídas quem o ajudou
foi eu. Espero um dia cicatrizar todas essas feridas. Se conseguir me
manter viva.”
Relatos...
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