O barulho de Anitta
está ensurdecedor. Desde que se tornou uma das maiores celebridades do
país, tudo o que faz vira notícia, até mesmo o seu silêncio. Depois de
ser criticada por evitar discussões políticas importantes, ela viu
durante a pandemia uma chance de expandir seus horizontes.
“Justo porque estou tão desesperada e desesperançosa com a situação
política, resolvi falar de política”, ela diz. “É entender de que
maneira a gente consegue mudar as coisas.”
Além da música, Anitta costuma ser notícia pelos possíveis namorados, porque usou um short curto demais ou por brigar com alguma celebridade. Nos últimos dias, contudo, foi manchete negando ter vontade de concorrer ao Alvorada
e defendendo artistas de uma medida provisória que pode ser prejudicial
ao setor. Também perguntou à advogada Gabriela Prioli sobre o governo.
Da mesma forma como quando se calava, Anitta foi atacada. De um lado,
pelos fãs que acreditam que política não se mistura com entretenimento.
De outro, por uma ala mais intelectualizada que a chamou de ignorante
quando perguntou se os ministérios faziam parte do Judiciário.
“Recebi mensagens de amigos famosos, estudados me agradecendo, porque
também não faziam a menor ideia”, diz. “Quem critica vive numa bolha e
acha que todo mundo tem o mesmo acesso à informação.”
A polêmica pergunta saiu de uma das lives que ela anda fazendo, desta vez com a comentarista da CNN que ganhou fama no programa “O Grande Debate”. Elas conversaram sobre política nacional.
O objetivo, ela diz, é levar essas discussões a jovens, que em geral
não se interessam por política. “Sempre falam num linguajar difícil para
confundir a nossa cabeça e a gente nem querer saber”, diz.
“E quanto
menos a gente souber, menos a gente vai conseguir questionar as decisões
deles.”
Detalhe: Depois de Bolsonaro nada será surpresa, registro "JM".
Anitta...
Folha de São Saulo...
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