Celso de Mello acaba de autorizar a abertura do inquérito pedido por
Augusto Aras para investigar se Jair Bolsonaro tentou interferir
politicamente na Polícia Federal.
No despacho, ele deu 60 dias para a PF ouvir Sergio Moro, primeira providência solicitada pela PGR.
O ministro passou todo o fim de semana estudando o pedido da PGR,
baseado nas declarações de Sergio Moro na última sexta — o ex-ministro
revelou a pressão de Bolsonaro para trocar o comando da PF a fim de
obter informações de investigações sigilosas.
No pedido, a PGR diz que as acusações do ex-ministro, se confirmadas,
podem enquadrar o presidente nos crimes de falsidade ideológica, coação
no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução
de justiça e corrupção passiva.
Se a investigação concluir que Moro mentiu, ele poderá ser acusado de denunciação caluniosa e crime contra a honra.
O melhor...
Antagonista
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