A polpa de fruta Sabores da Forquilha acaba de completar um ano depois de se mudar para a nova sede e adquirir o tão sonhado selo do Ministério da Agricultura. O grupo de dez mulheres da zona rural de Janduís,
distante 290 km de Natal (RN), produz em torno de dois mil quilos de
polpa por mês e está acessando mercados nunca antes imaginados.
A matéria-prima sai do quintal de cada uma dos membros da Associação
Comunitária de Poço da Forquilha. São frutas como acerola, goiaba, caju,
tamarindo e cajarana, que são transformadas em polpas e vendidas para
cooperativas como a Cooperuba, em Caraúbas, Prefeituras de Janduís e
Caraúbas, escolas da rede estadual e programas governamentais como PAA
da Conab e Compra Direta. Devido à pandemia do novo coronavírus, a
produção precisou dar uma pausa.
“Tem mês que conseguimos fornecer até mais de dois mil quilos de
polpa. Estamos muito satisfeitos porque nossa agroindústria é um sonho
realizado e uma grande conquista para nossa associação”, destaca a
presidente do grupo, Silvana Hipólito. A pequena fábrica trabalha hoje
com capacidade para produzir até cinco mil quilos do derivado da fruta.
A fábrica de Poço da Forquilha se
concretizou através do Edital de Economia Solidária do Governo do
Estado, lançado via Governo Cidadão, Sethas e Banco Mundial. Os
investimentos somaram R$ 249 mil e incluíram a construção da mini
fábrica e equipamentos como despolpadeira, câmara fria e uma
empacotadeira. A unidade está funcionando a pleno vapor desde março de
2019.
Recado dado.
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