O Hospital Regional Tarcísio Maia, em
Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte, comunicou ao Governo do Estado
que duas áreas da unidade não tem condições de receber pacientes do novo
coronavírus: a enfermaria clínica pediátrica e o pronto socorro.
A coordenação do hospital enviou um
ofício à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alegando qua faltam
insumos, exames, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),
profissionais e estrutura para atendimentos a casos suspeitos ou confirmados da
Covid-19. Por isso, a unidade afirma que não está apta "para prestar um
serviço de qualidade diante do presente cenário".
O Hospital Tarcísio Maia é um dos
indicados pelo Governo do RN para os casos do novo coronavírus em Mossoró. Recentemente uma médica denunciou a falta de insumos no hospital.
A unidade de saúde reforçou que fez
pedidos de insumos básicos para o funcionamento da pediatria, mas que "até
a presente data não houve entrega de nenhum material solicitado, o que
corrobora para o risco de vida das crianças expostas a esse serviço".
Entre as carências, estão "materiais essenciais para suplementação de
oxigênio e também intubação".
Entre os materiais são citados faltas
de glicosímetros, tensiômetros, desfibriladores e até lençóis. Além disso, a
unidade apontou ainda que faltam EPIs e que as que possuem são oriundas de
campanhas organizadas pela população e que não são suficientes.
O ofício aponta também a ausência de
um quadro maior de profissionais. Segundo o Hospital Tarcísio Maia, no pronto
socorro infantil existe atualmente um médico pediatra de plantão e, segundo
recomendações do órgãos da saúde, o ideal seriam dois para a demanda prevista.
Há também apenas um técnico de enfermagem e não há enfermeiro exclusivo - ele
se divide entre setores. Também não há fisioterapeutas.
Em relação à estrutura, a coordenação
do hospital pontua que não há salas de isolamento para crianças suspeitas de
coronavírus. "Nos obriga a colocá-las juntamente às outras crianças
comprometendo a sua saúde devido à exposição”, reforça no ofício.
Também não existe o setor de
semi-intensiva, sala de emergência e nem UTI pediátrica, “o que impõe risco de
desfecho negativo à vida das crianças que venham a evoluir com piora em seu
quadro clínico”.
Itens tidos como essenciais para
atendimento adequado às crianças em estado grave ou crítico como ventiladores,
desfibriladores e monitores também estão em falta. Além disso, a coordenação
afirma que não houve conserto de pontos de oxigênio e ar comprimido da
pediatria.
Tenso....
G1
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