Segundo a polícia, Yara Maeve Teixeira
de Faria, de 45 anos, foi assassinada a tiros dentro da empresa que
administrava, em Aparecida de Goiânia. Em depoimento, suspeito afirmou
que não se lembra do crime.
A empresária Yara Maeve Teixeira de
Faria, de 45 anos, morta a tiros na sexta-feira (17), chegou a implorar
para que o pai não a matasse e disse que o amava, segundo o delegado
responsável pela investigação, Álvaro Melo Bueno. O crime aconteceu
dentro da empresa que Yara administrava, em Aparecida de Goiânia, na
Região Metropolitana.
Em depoimento, José Maria Alves de
Faria, de 72 anos, disse que não se lembrava do que aconteceu no momento
do crime. O G1 não conseguiu localizar a defesa do investigado até a
última atualização dessa reportagem.
Segundo o delegado, o pai matou a filha
porque ela teria desviado R$ 2 milhões de um comércio que os dois tinham
juntos anteriormente.
“Eles já estavam tendo uns
desentendimentos, a vítima já tinha registrado ocorrências dizendo que o
autor, que é o pai dela, já tinha ameaçado ela de morte”, disse.
“O homem falou que os dois tinham uma
empresa juntos e, há mais de um ano, a filha, com ajuda de outra
funcionária, desviou R$ 2 milhões e, desde então, eles brigam com
frequência. Ele disse que ficou em dificuldades financeiras. Os dois
romperam a sociedade, e a vítima teria aberto uma nova empresa e levado
todos os clientes”, disse o delegado Álvaro Melo, responsável pela
investigação.
O delegado explicou ainda que o idoso foi encontrado na GO-060, em Trindade, dirigindo sem rumo definido.
“Ele disse aos policiais militares que
tinha matado a filha, ia matar a funcionária que a ajudou a desviar o
dinheiro e, depois, ia se matar. Mas, na delegacia, ele disse que toma
muitos remédios controlados, foi até a empresa, os dois começaram a
discutir, mas não se lembra do crime”, completou.
O idoso foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao presídio de Aparecida de Goiânia.
Violência.
G1
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