Na entrevista à Jovem Pan, Jair Bolsonaro deixou claro que sua
relação com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está
desgastada.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu
não pretendo demiti-lo no meio da guerra. Agora, ele em algum momento
extrapolou.”
Bolsonaro disse que não está ameaçando o ministro, mas avisou que
outros cinco “já foram embora”. “Nenhum ministro meu é indemissível.”
Em seguida, afirmou que Mandetta “teria que ouvir um pouco mais o
presidente da República”. “Ele diz que tem responsabilidade. Mas ele
cuida da Saúde, o Paulo Guedes cuida da Economia. E eu entro no meio
para que não haja atrito.”
“Não tenho nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer
fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas tá
faltando um pouco mais de humildade para ele conduzir o Brasil nesse
momento difícil que nós nos encontramos.”
Bolsonaro disse que o clima de histeria contaminou muitos no Ministério da Saúde e que chegou a hora de colocar o pé no chão.
O presidente deu prazo até semana que vem para a retomada das
atividades econômicas. “A semana que vem com toda certeza, se não
começar a volta gradativa, vou ter que tomar uma decisão.”
Esse quer a "cabeça" do Mandetta.
Antagonista
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