O
Ministério da Educação, ainda sob o controle de Abraham Weintraub,
rejeitou mais um resultado de eleição para reitor de uma instituição de
ensino federal. Desta vez, o MEC designou um reitor temporário para
assumir o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), sem informar o
motivo pelo qual não aceitou a decisão da maioria da comunidade
acadêmica, que apontava a nomeação de Mauricio Gariba Júnior.
Weintraub, porém, não contava com um
"detalhe": Lucas Dominguini, nomeado pelo ministro, já comunicou ao MEC
que não aceitará assumir o cargo sem que haja uma explicação pública
sobre os motivos pelos quais o processo eleitoral no IFSC não foi
respeitado.
“O ministério precisa justificar muito
bem o motivo de o processo eleitoral não ter sido aceito. Depois a
comunidade vai analisar e verificar se considera os motivos coerentes ou
não. Sem justificativa, a reação vai ser contrária e isso é correto.
Afinal, a instituição promoveu um processo democrático e dentro da
legalidade”, disse Dominguini, que é diretor do campus de Criciúma, à Folha de S.Paulo.
Na sexta-feira (17), a pasta de
Weintraub também nomeou um reitor temporário para o Instituto Federal do
Rio Grande do Norte (IFRN). O Ministério Público Federal (MPF)
também questionou a interferência do MEC e pediu que Weintraub
apresente, em até dez dias, “as razões que impediram a observação do
resultado decorrente do processo eleitoral” nos dois institutos.
Detalhe: No RN, Josué Moreira de forma totalmente aproveitadora e sem "escrúpulo", aceitou a indicação autoritária, e ainda se disse orgulhoso, vergonha!
Inimigo da educação...
Conversa Afiada
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