Depois de uma paralisação que durou 12 dias, policiais militares do Ceará decidiram encerraram na noite deste domingo (1º) o motim e aceitaram voltar às ruas a partir desta segunda-feira (2).
Representantes dos PMs e do governo cearense fizeram um acordo que
prevê que policiais terão direito a um processo legal sem perseguição e
definiu pela criação de uma comissão externa envolvendo OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil), Defensoria Pública e Promotoria para
acompanhamento.
Segundo o governo, não há abrandamento das penas aos amotinados.
Também ficou acertada a garantia de que o governo investirá R$ 495
milhões com salários de policiais até 2022. Os policiais se apresentarem
às 8h desta segunda para trabalhar.
Não está prevista anistia, que era um dos principais pedidos da categoria. A Folha confirmou a informação com representantes de policiais nas negociações.
A negociação entre a comissão formada pelos três Poderes do Ceará e
os policiais militares travou na sexta-feira (28), quando o governo do
estado rejeitou anistiar os policiais parisados. Era uma das 18
reivindicações dos policiais enviadas no dia anterior.
Uma nova proposta foi feita pela comissão e apresentada à categoria,
que a levou a votação na noite deste domingo e foi aprovada pelos
policiais.
Nossa.
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