Das 14 representações contra deputados do PSL no Conselho de Ética, a
oposição quer investir forte numa só: na acusação de que Eduardo
Bolsonaro infringiu o decoro parlamentar ao fazer a defesa da volta do
AI-5 se a esquerda radicalizar, declaração feita em 31 de outubro de
2019.
O PT irá acrescentar a essa denúncia, protocolada pela Rede,
novos fatos, ou outras controversas declarações contra o Congresso
Nacional.
O partido irá apresentar um adendo para que Eduardo responda também
por ter dito, em tom de pergunta, se o povo choraria se caísse uma bomba
de hidrogênio no Congresso. Foi um post que publicou no seu twitter há
pouco mais de uma semana.
“Se houver uma bomba H (hidrogênio) no Congresso você realmente acha
que o povo choraria?”, foi uma pergunta direcionada à jornalista Vera
Magalhães, do “Estado de S. Paulo”, numa reação incomodada pela
revelação da profissional de que o presidente Jair Bolsonaro distribuiu
no grupo de zap de amigos vídeo convocando para a mobilização contra o
Congresso e o STF que será realizada no próximo dia 15.
Nesse adento, os petistas pretendem inserir também o discurso de
Eduardo na tribuna, em 18 de fevereiro, quando repetiu o gesto do pai
para jornalistas no Alvorada e fez o sinal de “banana” para deputadas da
oposição. Ele estava cercada por deputadas do PSL na tribuna.
No Conselho de Ética, Eduardo será defendido pela advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança pelo Brasil.
Já era para ter o mandato...
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