A jornalista e colunista do Estadão, Vera Magalhães,
virou alvo de ataques nas redes sociais após divulgar, nesta
terça-feira, 25, que o presidente Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo
convocando a população para as manifestações contra o Congresso
Nacional.
Os bolsonaristas criaram uma conta falsa no WhatsApp em
nome da jornalista e enviaram mensagens falsas em outras redes sociais.
Também chegaram a compartilhar uma cobrança de 2015 da escola onde
estudam os filhos de Vera.
O
youtuber Leandro Ruschel defendeu a exposição de informações pessoais
da profissional, como o salário que recebe da TV Cultura para apresentar
o programa Roda Viva.
Pelo
Twitter, a deputada Alê Silva (PSL-MG) postou uma mensagem na qual
afirma que Vera “também está louca para dar o … furo”. O presidente da
República usou o mesmo insulto para se referir à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S.Paulo.
Diante
das manifestações de ódio, Vera se manifestou por meio de sua conta no
Twitter. “Ontem foi a @camposmello. Antes, @MiriamLeitaoCom,
@constancarezend, @marilizpj e tantas outras.
Mulheres como alvos
principais. Deixa eu só dizer uma coisa para vocês: não tenho medo. Em
frente. Sempre. E viva o jornalismo profissional. Vamos todos juntos”,
afirmou.
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