O general-ministro do GSI, Augusto Heleno, torpedeou o acordo
costurado por seu colega, o general-ministro da Secretaria de Governo,
Eduardo Ramos, para o controle da execução de emendas parlamentares ao
Orçamento. "Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o
tempo todo. Foda-se.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general
Augusto Heleno, demonstrou irritação com um acordo articulado pelo
ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, sobre o
controle da execução de emendas parlamentares ao Orçamento. "Nós não
podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se",
disse Heleno, que participou de uma cerimônia no Palácio da Alvorada.
Segundo o acordo, o governo cederá aos parlamentares o direito de
indicar a ordem da execução das emendas no Orçamento de 2020, mas Jair
Bolsonaro vetou o projeto. Nas negociações, o veto presidencial seria
derrubado mas, em troca, gestores do Executivo que descumprissem prazos
de execução das emendas não seriam punidos.
O ministro Ramos anunciou o acordo junto com os presidentes da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP). A proposta também prevê o envio pelo Executivo de um projeto
de lei alterando o Orçamento para tornar R$ 10,5 bilhões que estavam
carimbados como “emenda do relator” em verbas disponíveis aos
ministérios. Por consequência, sobrariam R$ 31 bilhões em emendas
parlamentares, se o veto cair. Caberia ao Ministério da Economia enviar
este projeto, o que ainda não aconteceu.
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