Uma facção
criminosa brasileira, com base em São Paulo, ordenou o assassinato do
jornalista Léo Veras, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o
Brasil, segundo o Ministério Público do Paraguai. De acordo com as
investigações, a arma usada no crime coincide com a que o grupo costuma
utilizar em emboscadas na região.
A polícia
comparou as balas e as cápsulas encontradas na casa de Léo com as de
outros cinco atentados vinculados a facção e concluiu que são do mesmo
tipo balístico. Outro fator que liga a facção ao crime, é que o carro
usado na execução foi localizado na casa de um do integrantes do grupo.
O Departamento
Contra o Crime Organizado, acredita que um dos mandantes é Waldemar
Pereira Rivas, conhecido como "Cachorrão", apontado como chefe de um
esquema de desmanche de veículos furtados no Brasil e que são
comercializados na fronteira.
O MP realizou
no sábado (22) operações de busca e apreensão para encontrar os
responsáveis pela morte do jornalista e prendeu 10 pessoas, 6 são
paraguaios, 3 brasileiros e um boliviano. Os policiais apreenderam 4
pistolas calibre 9 mm, 2 revólveres, 1 espingarda e munições de
diferentes calibres. No mesmo dia, os presos foram transferidos para a
capital Assunção.
Morto.
G1
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