Uma atuação conjunta dos Ministérios
Públicos do Rio Grande do Norte (MPRN) e de Rondônia (MPRO) resultou na
captura do foragido da justiça Potiguar Francisco de Assis Ribeiro. Elé tem condenação de 36 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Jeane Ângelo da Silva, crime ocorrido em abril de 1995, no município de Santa Maria na região Central do RN.
Francisco de Assis foi localizado e preso
pela Polícia Civil na capital Porto Velho nesta quarta-feira 19 de
fevereiro de 2020. O condenado já tinha sido preso em 2011, mas foi
solto após um habeas corpus expedido pela Justiça potiguar e fugiu
novamente.
A prisão é resultado de mais uma atuação
do MPRN dentro do projeto Memória, que foi criado em 2017 pela
Coordenadoria de Investigações Especiais do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os objetivos são desengavetar
crimes antigos, capturar os foragidos e levar os criminosos a
julgamento.
O projeto Memória prioriza crimes graves,
cujas penas são superiores a 6 anos de prisão em regime fechado, como
casos de homicídio, latrocínio, estupro e tortura. Mesmo diante da
complexidade dos casos, o Gaeco já conseguiu prender 29 foragidos da
Justiça. Boa parte deles foi localizada no próprio Rio Grande do Norte,
mas alguns foram encontrados residindo em outros estados. Prisões foram
feitas no Acre, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo.
Francisco de Assis Ribeiro deverá ser
recambiado nas próximas horas para uma unidade penal do Rio Grande do
Norte, onde deverá cumprir a pena de 36 anos lhe imposta pela justiça
Potiguar.
Disque Denúncia 127
O MPRN reforça à população que continua
recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas
pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias
de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A
identidade da fonte será preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br.
Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à
prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer
natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que
possam comprovar as informações oferecidas.
Recado dado...
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