O presidente Jair Bolsonaro pediu a seus ministros que evitem fazer
comentários sobre o compartilhamento do vídeo convocando a população
para atos contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). A
orientação geral é para que foquem nas pautas de governo e não estendam
as discussões contrárias ao Legislativo.
Mais cedo, em suas redes sociais, Bolsonaro minimizou o
compartilhamento das mensagens dizendo ter apenas trocado mensagens com
amigos pelo celular e as considerou de “cunho pessoal”. Ele não fez
referência direta ao episódio.
Na publicação, Bolsonaro também afirma que usa suas redes sociais
para manter “uma intensa agenda de notícias não divulgadas por parte da
imprensa tradicional”. O presidente ainda acrescentou que “qualquer
ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a
República”.
O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, saiu em
defesa do presidente alegando que o vídeo não fala do Congresso, apenas
manifesta apoio ao governo.
No filme de um minuto e meio compartilhado pelo presidente pelo
Whatsapp não há menção direta ao Congresso ou ao Supremo Tribunal
Federal (STF). São exibidas imagens de protestos em Brasília na época do
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com o Hino Nacional
ao fundo, um narrador pergunta logo no início: “Por que esperar pelo
futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil?”. Procurada, a
Secretaria de Comunicação da Presidência informou que não vai se
manifestar.
Bolsoanro é o rei das encrencas seu moço...
O Globo
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon