O primeiro paciente brasileiro a receber um tratamento totalmente individualizado contra o câncer, o mineiro Vamberto Luiz de Castro,
de 62 anos, morreu após um acidente que provocou um traumatismo
craniano grave. Em menos de 20 dias do início de um tratamento que
associa imunoterapia a engenharia genética, a doença havia regredido a
patamares ínfimos. O seu caso ficou mundialmente conhecido.
A Polícia Civil de Minas Gerais
informou que o corpo de Vamberto deu entrada no Instituto Médico Legal
(IML) no dia 11 de dezembro. Somente após o laudo de necroscopia será
possível afirmar se há ou não indícios de violência na morte de
Vamberto, diz a corporação. O laudo ficará pronto em até trinta dias.
Reportagem de VEJA
mostrou que empresas estão investindo na ampliação e no aperfeiçoamento
dos recursos tecnológicos e científicos para estender a vida com
qualidade, em uma busca pela vida eterna. Um dos entrevistados afirmou
que, dentro do atual ritmo dos avanços, a medicina será capaz de curar
90% dos cânceres em fase inicial e 50% dos que estão em estágio
avançado.
No caso de Vamberto, ele se submeteu a um tratamento conhecido como
CAR-T, a técnica mais arrojada já empregada na oncologia, desenvolvido
no Brasil. O acompanhamento foi feito no Hospital das Clínicas de
Ribeirão Preto, com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Fapesp).
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