A taxa de detecção de HIV/Aids no Rio Grande do Norte disparou nos
últimos dez anos. O aumento foi de 81,7% entre 2008 e 2018, para grupos
de 100.000 habitantes. Neste período, foi o maior crescimento percentual
entre todos os estados. No RN, por exemplo, a taxa em 2018 foi de 20,9.
Dez anos antes, esse coeficiente era de 11,5. Além do Estado, outros 15
estados apresentaram aumento neste intervalo de tempo. Os números do RN
vão na contramão da média nacional, que apresentaram redução.
Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados em Boletim
Epidemiológico nesta sexta-feira (29). Além de ter o maior aumento
percentual em dez anos, em 2018, por exemplo, a taxa do Rio Grande do
Norte foi a maior do Nordeste e a 10ª do Brasil. Entre 2008 e 2018,
segundo o boletim, o RN teve 5.501 casos de HIV notificados.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), o Rio
Grande do Norte dispõe de uma rede de acolhimento para as pessoas que
são infectadas com a doença. São 14 unidades de Serviços de Atenção
Especializadas (SAEs), que atendem pessoas com HIV/AIDS e Hepatites
Virais. Destes, 12 são administrados pelos municípios e outros dois pela
Sesap. No Estado o serviço é ofertado pelo Hospital Giselda Trigueiro,
em Natal, e pelo Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.
Existem SAEs também em Natal, Mossoró, São José do Mipibu, Santa
Cruz, São Paulo do Potengi, Pau dos Ferros, Parnamirim, São Gonçalo do
Amarante e Macaíba. A Sesap informou que, em outubro, 13.022 pacientes
foram atendidos nos 14 SAEs. O número de usuários cadastrados, no
entanto, não foi divulgado.
Preocupante...
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon