Policiais Civis do Rio Grande do Norte fizeram um protesto, na manhã desta sexta-feira (25) contra uma proposta apresentada pelo Governo do Estado que, segundo a categoria, causaria redução de até R$ 400 no salário de parte dos servidores. A manifestação ocorreu um dia após uma reunião entre a administração estadual e o sindicato que representa os policiais.
O ato ocorreu na Delegacia Geral de Polícia (Degepol), durante um evento que celebra o aniversário de 38 anos da corporação. A governadora Fátima Bezerra (PT), que participava do evento, conversou os manifestantes e uma nova reunião foi marcada.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civil e Servidores da Segurança (Sinpol) a reunião que aconteceu na quinta-feira (24) com o Gabinete Civil tinha programada a apresentação de uma contraproposta do governo aos pedidos de reestruturação da carreira dos Policiais Civis.
Atualmente, os policiais contam com promoções na carreira a cada 5 anos - dentro de cada classe, eles ainda passam por variados níveis, de acordo com cursos realizados e outros parâmetros. Os policiais haviam apresentado uma proposta para que essas promoções fossem realizadas ano a ano, ao longo de 15 anos. Porém, o governo teria apresentado uma versão em que as promoções ocorreriam a cada três anos - em alguns casos, sem aumento de salários.
"Foi proposta uma reformulação na carreira que acarreta em redução salarial para algumas classes de Agentes e Escrivães. Quando a gente pega a estrutura de quanto um policial ganha atualmente e compara com o que foi proposto nas projeções do Governo, é identificado em alguns casos redução de até R$ 400 no salário e aproximadamente 800 policiais seriam atingidos”, afirmou o presidente do sindicato, Nilton Arruda.
O G1 entrou em contato com o Gabinete Civil do Estado para pedir um posicionamento sobre a proposta. Até o fechamento desta matéria, a pasta ainda não havia respondido sobre o assunto.
Durante o protesto, os manifestantes seguraram pires e entregaram, simbolicamente, os distintivos de policiais civis. Nilton Arruda lembrou que desde julho existe um termo de compromisso assinado entre o Governo do Estado e o sindicato estabelecendo o fim de outubro como limite para conclusão das negociações da reestruturação.
Nossa.
G1
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