O Rio Grande do Norte celebra hoje um dos episódios mais marcantes de
sua história: os mártires de Cunhaú e Uruaçu. Os mártires foram
beatificados pelo papa João Paulo II em março do ano 2000. Sancionada
pela governadora Wilma de Faria, a Lei nº 8.913/2006 decretou o 3 de
outubro como o Dia Estadual à Memória dos Protomártires de Uruaçu e
Cunhaú.
No ano de 1634, alemães, a serviço dos holandeses, chegavam ao
Estado. Cunhaú, que contava com uma população de aproximadamente 70
colonos, sofreu naquele ano a sua primeira invasão, seguindo-se então de
outros mais, com o apoio dos índios tapuias e potiguares.
Em 16 de julho daquele ano, durante uma missa dominical convocada por
Jacó Rabe, na capela de Nossa Senhora das Candeias, foram mortos
dezenas de católicos, após o fechamento das portas da igreja.
Apesar da resistência de alguns fiéis, Jacó ordenou que os sobreviventes tirassem as roupas e, de joelhos, renunciassem ao catolicismo.
Com a negativa dos colonos, índios, que se encontravam escondidos nos
arredores da vila, saem e, junto com os holandeses os matam da forma
mais cruel possível. A notícia do episódio se espalhou pela capitania do
Rio Grande e três meses após, outras 70 pessoas são mortas também de
forma desumana na comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante.
Mártires...
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