O Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio
Grande do Norte (UERN) recebeu hoje cinco notificações a respeito de
tartarugas encalhadas no litoral potiguar. O projeto, que atua no
monitoramento, sensibilização e resgate da megafauna marinha no litoral
do RN e CE, afirma que nenhum dos répteis possuía manchas de óleo, mas,
que, nesse período do ano, não é comum os encalhes nessa parte da costa
oriental.
“Coincidentemente ou não esses encalhes tem se intensificado nesse
último mês (setembro)” afirma um dos representantes do projeto. A
suspeita é de que os vazamentos de óleo que alcançaram a costa do
Nordeste em setembro possam estar relacionados a tantos encalhes fora de
época, mas, até o momento, o projeto não possui provas que concretizem
essa tese.
Para averiguar com precisão a razão das mortes, as tartarugas
encontradas foram sujeitas à necropsia, que é a análise laboratorial
utilizada para identificar causas de mortes. A redação do Agora aguarda o
resultado desses procedimentos.
Foram encontradas sem vidas cinco animais, sendo três chamadas
“tartarugas verdes”, que se aproximam do litoral do RN para se
alimentar; uma chamada “tartaruga de pente”, que vêm até à costa nessa
época do ano para reprodução; e por fim, uma da chamada “tartaruga
cabeçuda”, que segue sem uma identificação precisa do motivo de sua
aproximação.
As praias em que os répteis foram encontrados pertencem todas ao
litoral oriental, são elas: Tabatinga, Búzios, Touros e Baia Formosa.
Tragédia ambiental.
AGORA RN
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