Agora não é um bom momento para
criminalizar a propagação de fake news, as notícias falsas publicadas
com o objetivo de difamar. Essa é a opinião do chefe da AGU
(Advocacia-Geral da União), o ministro André Mendonça.
Em entrevista ao UOL e à Folha, ele argumenta que o calor da polêmica
sobre o tema pode levar a punições desproporcionais ao que chamou de
"exageros na liberdade de expressão".
"Quando alguns nervos estão à flor da pele, a tendência de se cometerem
erros é maior. Preferiria baixar a poeira", diz sobre projetos
discutidos no Congresso que propõem punir quem espalha fake news —
assunto também debatido em uma CPI que mira, entre outros alvos, a
estrutura de apoio bolsonarista nas redes sociais.
Mendonça, anunciado para a AGU por Jair Bolsonaro (PSL) ainda no ano
passado, também comentou o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal)
sobre a prisão em segunda instância e a resposta do governo ao óleo no
Nordeste
"Uma vez identificados os responsáveis, sejam empresas, quem quer que
seja, esteja onde esteja, no Brasil ou exterior, vamos buscar a
responsabilização", disse.
Apontado como um dos favoritos a uma das indicações ao STF que caberá a
Jair Bolsonaro (PSL), André Mendonça diz que nunca foi abordado pelo
presidente da República sobre o tema.
Bolsonaro disse pretender nomear um ministro "terrivelmente evangélico" —
e Mendonça diz se reconhecer apenas na segunda parte da expressão.
É uma piada sem graça né seu moço.
UOL e Folha
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon