O gesto de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao conduzir a aprovação do fundo
eleitoral na Câmara foi, sobretudo, direcionado aos presidentes dos
partidos políticos, turma, até bem pouco tempo, tratada com desdém pelo
Planalto. O presidente da Casa não moverá palha daqui em diante, porém.
Jair Bolsonaro que se vire para manobrar nessa vaga, espremido entre
sua base eleitoral, contrária à integralidade do projeto de reforma
partidária, e os dirigentes e parlamentares dessas siglas, sedentos de
benesses. Terá de decidir se veta ou não o pacote.
Um amigo de Maia acha que as campanhas dos bolsonaristas contra o
presidente da Câmara nas redes sociais são completamente estéreis: não
pressionam o deputado e só ampliam a rejeição a ele em grupos que o
rejeitam desde sempre.
Esse interlocutor explica: quem viveu por dentro (Rodrigo Maia) a
crise das duas denúncias contra o então presidente Michel Temer não vai
sucumbir sob ataques de hashtags e de haters.
Maia na pauta.
Coluna do Estadão
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