O subprocurador-geral Augusto Aras convida procuradores que deixaram a
equipe da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR)
recentemente a reassumirem seus cargos.
A “debandada” ocorreu em protesto contra a atuação da atual
procuradora-geral, Raquel Dodge, que solicitou arquivamento de quatro
anexos da delação do empreiteiro Léo Pinheiro que envolviam o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um irmão do presidente do STF, Dias
Toffoli, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto
Martins, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio
Monteiro.
Indicado para a PGR pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o
subprocurador Aras confirmou que cinco dos seis procuradores que pedirão
demissão foram convidados a voltar.
De acordo com o jornal Estadão, a ideia de manter os nomes do grupo
da Lava Jato da PGR partiu da procuradora Thaméa Danelon,
ex-coordenadora da operação em São Paulo e primeira convidada de Aras
para integrar a equipe que atua na área penal.
Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Alessandro Oliveira, Hebert Mesquita e Victor Riccely são os nomes convidados.
A iniciativa de Aras motivou elogios do coordenador da força tarefa da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol.
“Os desafios do MPF e do combate à corrupção são imensos. Que
possamos construir o futuro mediante o diálogo e a cooperação”, disse
Dallagnol.

ARAS.
Com Estadão e Renova Mídia
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