O
Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Mossoró
decidiu pela condenação de Fredson Daizio de Freitas Silva, de 26 anos, a
31 anos e 2 meses de prisão em regime, inicialmente, fechado. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (11), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.
Fredson
foi condenado pelo homicídio de Paula Cristina Souza Dantas, no dia 13
de novembro de 2018. Na época do crime, ela estava grávida de quatro
meses de um filho do acusado e foi morta com 45 golpes de faca.(RELEMBRE)
Além da morte da jovem, o ato brutal também provocou o aborto doloso da criança, crime pelo qual Fredson também foi condenado.
O JÚRI
O
Júri Popular foi iniciado por volta das 8h30 desta quarta-feira, com a
presidência do Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A acusação,
representando o Ministério Público, ficou a cargo do Promotor Público
Ítalo Moreira Martins.
Após
a exposição dos fatos pelo MP, o réu foi julgado e condenado pelos
crimes de homicídio qualificado (sem chances de defesa da vítima e por
motivo fútil e feminicídio), provocação de aborto e pela modificação da
cena do crime com o intuito de induzir a perícia ao erro.
Este
último, e deu pelo fato de Fredson, após o homicídio, ter tentando
induzir a perícia ao erro, modificando a cena do crime para tentar fazer
com que os peritos acreditam que Paula Cristina havia se matado.
Fredson está preso desde o dia 20 de novembro de 2018, na Cadeia Pública de Mossoró, onde aguardava o julgamento.
O CRIME
De
acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, no dia 12 de
novembro de 2018 Fredson Daizio de Freitas Silva foi até a casa da sua
ex-companheira, Paula Cristina Souza Dantas, com o objetivo de falar
sobre a separação.
“Em
dado momento, irritado com a atitude da vítima, que não aceitava o
término do relacionamento amoroso, o denunciado se armou com uma faca e
sem permitir maiores chances de defesa passou à ofendê-la. Iniciou a
sequência de golpes que levaram-na a óbito de forma cruel e ao aborto
doloso, comprovados pelos laudo do exame necroscópico”.
Ainda
segundo o MP, após matar Paula Cristina, Fredson tomou banho, lavou a
faca utilizada no crime e colocou outra faca em uma das mãos da vítima
“com o claro o claro objetivo de simular uma cena de suicídio e enganar a
perícia técnica, caracterizando a fraude processual”.
Fredson
ainda teria deixado a filha de 4 anos do casal trancada no quarto, com o
corpo da mãe, a noite inteira antes da perícia ser chamada para
constatar o suposto suicídio.
Condenado...
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