Reunião realizada ontem (01) na governadoria com
representantes de municípios do Agreste definiu a criação de grupo de
trabalho para as tratativas com relação à interdição do Hospital Regional de Canguaretama realizada pela Vigilância Sanitária. Além disso, a governadora Fátima Bezerra anunciou que, dentro do projeto de abrir policlínicas regionais, a unidade do Agreste será instalada em Canguaretama.
O grupo de trabalho é formado por representantes
de Canguaretama, de municípios da microrregião do Agreste, da Associação
dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (Almap) e da coordenadoria
de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur). Na próxima semana, ele
discutirá a questão dos servidores do hospital e distribuição de
serviços para manter o pronto atendimento, definirá a regulação para
encaminhamento dos pacientes e outras questões como transporte
sanitário.
“A busca de soluções para resolver esse problema
deve ser de forma coletiva, compartilhada. Reitero que não será a
governadora sozinha que solucionará. Temos que andar de mãos dadas. Não é
o governo querendo transferir a responsabilidade para as prefeituras.
Ao contrário. A ideia é racionalizar as coisas para superarmos as
limitações orçamentarias, financeiras”, pontou a governadora Fátima
Bezerra.
Segundo o
secretário de Saúde, Cipriano Maia, será construída uma proposta para o
hospital nesse novo contexto, pensando a regionalização da saúde, o
acesso dos usuários da região aos serviços de media e alta complexidade e
o fortalecimento da pactuação com os municípios da região. A proposta,
explica ele, é de primeiro abrigar o pronto atendimento, ter leitos de
retaguarda para pronto atendimento e a possibilidade de leitos
cirúrgicos com reabertura do centro cirúrgico desde que isso atenda
necessidade da microrregião.
“Temos na região um hospital que faz atenção
materno-infantil que é São José de Mipibu, o Hospital de Santo Antônio
que faz cirurgias eletivas e teve investimentos do Banco Mundial, e nós
precisamos organizar a atenção hospitalar da região em função dessa
realidade. Já temos um hospital em Nova Cruz, que é do município, e em
Goianinha. Vamos ver qual o perfil deste Hospital de Canguaretama dentro
do novo contexto. Não podemos estar pensando o serviço isoladamente,
mas o contexto da atenção regionalizada que é o grande objetivo”,
explicou Cipriano Maia.
Na reunião estiveram presentes a prefeita de
Canguaretama, Fátima Marinho, além de outros seis gestores, vereadores,
secretários municipais de Saúde, os deputados estaduais George Soares,
Kleber Rodrigues e Francisco do PT.
Fátima Bezerra na pauta.
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