No próximo domingo, 28, às 7h, o grupo
Toque de Mama participa de uma sessão de meditação guiada, com a
terapeuta Sandra Rodrigues, no Hotel VillaOeste. A ação faz parte de um
trabalho voluntário que vem sendo desenvolvido pela
terapeuta, na Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e
Região (AAPCMR).
Os atendimentos, baseados nas terapias
integrativas, realizados por Sandra Rodrigues acontecem às
segundas-feiras, das 13h30 às 18h, na Unidade Adulto da AAPCMR, onde ela
se prontifica a receber até seis pessoas do grupo Toque
de Mama, formado por mulheres que enfrentaram ou estão na luta contra o
câncer. O trabalho integra a pesquisa de doutorado da terapeuta.
Sandra Rodrigues conta que o interesse em
desenvolver esse trabalho surgiu de uma experiência particular, da sua
busca pelo autoconhecimento. “Quando eu fiz essa busca que eu achei o
caminho, eu achei que nada mais justo do que
eu não reter esse caminho em mim. Porque se ele chegou até mim de forma
gratuita, que é a sabedoria divina, por que não passar?”, comenta. “Foi
meio que um insight de fazer essa contribuição”, acrescenta.
A terapeuta explica que os encontros
começam com a produção de uma ficha de anamnese, logo na primeira
sessão. Isso permite saber o que aconteceu com cada participante, como
elas estão, além de conhecer questões pessoais e profissionais
das pessoas atendidas. A partir daí vão sendo trabalhados os pontos em
comum com as energias. “Aqui, especificamente na casa, eu estou
trabalhando com a energia do Reiki, que é uma energia de cura e de
proteção. O Reiki não é uma religião, ele é uma ciência
hoje, reconhecida dentro da Física Quântica, nós temos várias pesquisas
em relação ao Reiki”, afirma Sandra.
Outra técnica trabalhada por ela é a
meditação. “Dentro da prática do Toque de Mama eu vou trabalhar também
com a meditação", informa. O objetivo também é estimular o
autoconhecimento. "Para que elas se escutem mais, essa autocura
comece dentro delas, através da própria escuta”, explica.
A terapeuta lembra que as terapias
integrativas não vêm para substituir a Medicina tradicional e sim para
fazer um complemento. “As próprias práticas dizem ‘integrativas’, são
integrais naquele meio, ela entra para interagir com
o todo”, detalha.
Durante os encontros, Sandra Rodrigues
vai conduzindo a busca pelo autoconhecimento e estimulando o sentimento
de gratidão e a necessidade de cuidado próprio. Após algumas sessões,
ela já observa resultados. “Os depoimentos são
fantásticos após duas sessões”, afirma. “É assim notório o que elas
começam a falar que aconteceu, que mudanças, que problemas elas tinham”,
acrescenta.
As mulheres que participam confirmam os
efeitos positivos. Eliane Sobral é uma delas. “Para mim foi de grande
aprendizado”, afirma. Apesar do pouco tempo que o trabalho está sendo
realizado, ela percebe diferenças. “A gente se
sente mais leve, mais pronta para acolher o outro”, complementa a
integrante do grupo, que está conhecendo mais sobre si mesma. “Me
conhecendo melhor e, principalmente, sabendo que eu não posso tudo”,
finaliza.
Recado dado.
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