As gestantes do Rio Grande do Norte passaram a contar, na última
semana, com uma Central de Regulação do Acesso às Urgências Obstétricas.
A proposta da central é organizar o fluxo assistencial, garantindo de
forma regionalizada as condições necessárias à realização dos partos de
risco habitual e o encaminhamento adequado em casos de alto risco,
reduzindo o tempo de resposta para o atendimento da parturiente.
Para que o serviço passasse a funcionar, a Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap) dialogou com municípios, unidades hospitalares
regionais e municipais de saúde com o objetivo da organização da rede de
assistência. A implementação da central seguiu as diretrizes da Rede
Cegonha e a responsabilidade plena dos municípios para a realização de
ações de saúde.
A partir da construção de um protocolo de atendimento, da definição
de fluxos de atendimento e do treinamento dos profissionais da
assistência, as solicitações de acesso passaram a ser realizadas pelas
unidades de saúde, por meio do contato 84 3209-5309, disponibilizado 24
horas por dia, e conduzidas de acordo com a classificação de risco da
parturiente.
Ao todo, 12 maternidades estruturadas participam desse processo de
regulação e são consideradas serviços de referência. “Foi preciso uma
articulação com os municípios e que essas maternidades possuíssem,
obrigatoriamente dois obstetras, um pediatra, um anestesista e uma
equipe que dê a assistência necessária no parto normal ou cesáreo de
risco habitual, só encaminhando para o atendimento de alto risco o que
for identificado como necessário”, explica a subcoordenadora da
Coordenadoria dos Hospitais e Unidades de Referências da Sesap, Renata
Silva Santos.
Regulação
Ao longo do ano, a Sesap vem debatendo e promovendo reuniões com as
regiões de saúde para estabelecer o fluxo e a regulação de acesso às
urgências em diversas outras especialidades.
A proposta é que a Central de Regulação de Acesso às Urgências (CRAU)
passe a atuar plenamente garantindo o direcionamento do usuário do SUS
às portas de atendimento mais adequadas e resolutivas, seja municipal,
estadual ou federal e também para o atendimento pré-hospitalar quando
houver a interface com o Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU)
para as regiões e municípios pactuados.
Maternidades de referência para alto risco e de referência
regional de parto de risco habitual que participam do processo de
regulação obstétrica:
Maternidade Escola Januário Cicco – atendimento de Alta Complexidade (Natal)
Hospital Dr. José Pedro Bezerra – atendimento de Alta Complexidade (Natal)
Maternidade Araken Irerê Pinto (Natal)
Maternidade Leide Morais (Natal)
Hospital Universitário Ana Bezerra (Santa Cruz)
Hospital Regional Mariano Coelho (Currais Novos)
Hospital Municipal Percílio Alves (Ceará Mirim)
Maternidade Belarmina Monte (São Gonçalo do Amarante)
Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba)
Hospital Regional Antônio Barros (São José do Mipibú)
Hospital do Seridó (Caicó)
Maternidade Divino Amor (Parnamirim)
Regulamentação na pauta.
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