A Petrobras reduzirá em 9,8% o preço médio do GLP (gás liquefeito de
petróleo) industrial e comercial, vendido nas refinarias em embalagens
acima de 13 kg, a partir de quarta-feira (24), segundo informação
publicada no site da estatal.
É o primeiro ajuste no preço do insumo desde 25 de abril, quando houve uma alta de 6%.
De acordo com a petroleira, a política de precificação do insumo tem
como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações
internacionais desses produtos mais os custos que importadores teriam,
como transporte e taxas portuárias, por exemplo.
O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis), Décio Oddone, defendeu em maio que o governo
precisava fomentar a competição na oferta de gás de cozinha para que o
produto fosse vendido a “preço justo” no país.
Distribuidoras de GLP disseram, na época, que a Petrobras estava vendendo o produto acima da cotação de referência no mercado americano desde novembro de 2018. A estatal, por sua vez, alegou que sua política comercial seguia referências europeias de preços.
A Petrobras também questionou dados do Sindigás (sindicato que
representa as distribuidoras de gás de botijão) sobre preços do gás de
cozinha vendido no país, negando que o valor da venda do produto para
uso residencial estava acima das cotações internacionais.
A polêmica evidenciou divergências sobre a melhor referência de
preços do GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha) para o
mercado brasileiro. Enquanto a Petrobras precifica o produto pelo
mercado europeu, ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis) e distribuidoras usam o americano.
Aleluia seu moço.
Folhapress
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