O episódio da retenção de dois navios iranianos perto do
porto de Paranaguá (PR) abriu uma nova crise interna no Itamaraty e já
preocupa a cúpula das Forças Armadas.
Nem tanto pelo impasse em si, já que a maioria dos diplomatas e
militares ouvidos concorda que a Petrobras corre risco de sofrer sanções
dos EUA caso abasteça os cargueiras, mas pelo alinhamento automático à
posição americana anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
As embarcações Bavand e Termeh estão fundeadas junto ao porto de
Paranaguá (PR), já quase sem combustível.(…) Entre diplomatas, há a
certeza de que a eventual escalada da crise no Golfo Pérsico, que
desemboca em conflito entre EUA e o Irã, levará a um inédito apoio
explícito do Brasil a Washington.
Aqui entram generais da ativa, que temem qualquer iniciativa que
possa acarretar riscos de segurança. Dois deles, ouvidos pela Folha,
afirmam que o país pode entrar na rota de grupos associados à teocracia
iraniana, como o palestino Hamas ou o libanês Hizbullah.
Esse Bolsonaro só faz...
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