O presidente Jair Bolsonaro decidiu que a Casa Civil de Onyx
Lorenzoni não cuidará mais da articulação política do Planalto. O
desafio agora ficará a cargo da Secretaria de Governo, comandada pelo
recém-nomeado general Luiz Eduardo Ramos. A mudança, antecipada esta
semana pelo Estado, foi confirmada em medida provisória publicada nesta
quarta-feira, 19, e ocorre depois de sucessivas derrotas e desencontros
do Planalto com o Congresso.
Para assumir a interlocução, a Secretaria de Governo terá em sua
estrutura a Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares, que substitui
a Subchefia de Assuntos Parlamentares antes abrigada na Casa Civil. A
pasta de Onyx, por sua vez, extinguiu a secretaria voltada para o Senado
e transformou a secretaria criada para tratar com a Câmara na
Secretaria Especial de Relacionamento Externo.
Como o Estado mostrou, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu a
Bolsonaro que puxe o secretário especial da Previdência e
Trabalho, Rogério Marinho, para a coordenação política de sua equipe.
Ex-deputado do PSDB, Marinho é considerado por seus pares um hábil
negociador e, até a votação da reforma da Previdência, poderia acumular
as funções. No entanto, Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre o
assunto e ainda não está definido se a nova Secretaria Especial de
Assuntos Parlamentares, sob a alçada da Secretaria de Governo, será
liderada por Marinho.
Rei das derrotas.
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